sexta-feira, 1 de julho de 2011
segunda-feira, 9 de maio de 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
sexta-feira, 25 de março de 2011
sábado, 21 de agosto de 2010
Se pudesse voltar no tempo, não saberia ao certo qual caminho seguiria e muito menos em quem acreditaria. Acontece que por várias vezes me pego pensando em como seria se eu pudesse voltar no meu tempo, voltar a viver as brincadeiras da infância, os primeiros amigos da escola nova, os primeiros amores… Gostaria de saber como tudo teria sido e como isso estaria refletido no meu presente.
Sei bem daquele ditado que diz “viver de passado não é viver”, porém eu não estou vivendo no meu passado apenas tenho a curiosidade de saber como seria se eu tivesse mudado os planos.
Nunca achei que viver de passado ajudaria em alguma coisa, mas lembranças são inevitáveis e inevitável também é a minha curiosidade sobre minha própria vida.
Meu mundo seria realmente melhor do que é, ou de algum modo ele não valeria a pena se eu tivesse falado mais, sentido menos, mudado o caminho, virado a esquina, e se eu tivesse sorrido mais… São tantos os ‘e se’ que por vezes acabo me perdendo nessa constante incógnita a qual não saberei a resposta – não digo nunca, vai que o acaso me mostre indiretamente o que teria sido.
Não quero de modo algum deixar a impressão de que não me contento com o hoje, que não penso no meu amanhã, só que foi o meu ontem que me fez chegar até aqui. Não quero reviver o ontem e muito menos mudar meu hoje para melhorar meu amanhã, vou vivendo, seguindo os caminhos, duvidando nas bifurcações e insistindo na ideia de não saber o que aconteceria se tivesse escolhido as coisas de outro jeito.
Quero viver sem rumo, e continuar com as perguntas sem respostas – levando em conta que são elas que me movem, que me fazem ter sede de saber, e ao mesmo tempo que me fazem cada vez mais usar a imaginação para desvendar algo que nem eu mesma sei o que seria. Mas e se eu voltar atrás, se eu mudar de ideia e decidir não mais pensar, e se eu mudar, se eu voltar ao ponto inicial…