Esqueça as favelas do Rio de Janeiro, os tiroteios e as cenas de tortura. O novo filme de José Padilha, o documentário em preto-e-branco Garapa, fala de um outro tipo de violência que o capitão Nascimento não tem como combater – a fome e a miséria.
“Quis fazer um filme o mais simples possível, com o mínimo de alegorias e de informações que fossem além da história daquelas famílias”, disse Padilha.
O filme acompanha a rotina de três famílias do Ceará que estão, segundo conceito da ONU, em situação de insegurança alimentar grave ou, nas palavras de Padilha, fome crônica. O tema já é polêmico por si só, mas o jornalista Ali Kamel esquentou ainda mais.
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